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7 de abr de 2023 06:28

Assunto (capítulo): 
Relacionamentos & Comportamentos
Post Original: 

Conciliação.
Quando se chega num ponto de ruptura, onde a discussão toma proporções inadequadas numa amizade ou parceria, o que é necessário, antes de qualquer coisa, é ter o carinho pela outra parte.
Ter carinho significa dizer que a outra parte tem um bom significado para você. Significa dizer que você vê a outra parte de forma positiva e que faz sentido, para você, seguir amigo e parceiro dessa pessoa.
Isto é, independente do estresse do momento, você permanece na intenção de ajustar as coisas porque aquela pessoa faz sentido para você. Faz sentido manter aquela pessoa com você.
Tendo esse carinho, nas duas partes, é preciso que ambos se decidam por ouvir.
O processo é bastante simples: cada um fala o que quer falar, sem a intenção de convencer e muito menos agredir, enquanto o outro ouve, de mente aberta, e se limita a dizer "entendo" a cada informação, percepção ou sentimento, declarado por quem fala.
O trabalho, nesse momento, de quem ouve, é realmente entender a contraparte de forma a conseguir realmente assimilar os elementos de forma suave e profunda.
Novamente, não é para ser convencido, mas para se dar o espaço e a atitude de ouvir, com carinho, o que o outro tanto precisa falar.
Feito isso nos dois lados, torna-se quase impossível que o conflito se mantenha.
Na maior parte das vezes, em meio a conflitos, não vemos o que causamos nos outros. E, quando seguimos num mesmo sentido, agravamos o impacto sem saber.
É preciso parar o quanto antes e ouvir.
O processo de conciliação precisa ser antes do rancor e as ações destruirem a relação.
De fato, a conciliação deve ser algo inserido na vida das pessoas de forma que, ao primeiro sinal de conflito, já seja possível executar essa simples estratégia de ouvir e entender.
A que se lembrar e reforçar que a ética e o real carinho sempre precisam estar por trás.
O carinho é algo que se nutre, mas ele também é destruído, dia após dia, pelo rancor. Pessoas que se entregam ao rancor ou não possuem uma ética minimamente evoluída, não vão estabelecer o processo de conciliação. Elas não terão interesse em reatar. Para esses casos, não há solução.